quarta-feira, outubro 19, 2005

trabalho

“QUEM corre por gosto não cansa”! Diz o povo e com razão. O mesmo se poderá dizer de quem trabalha por gosto, parece que não querer outra coisa. Profissionais amantes do seu ofício, como os artistas ou os futebolistas, não querem estar parados. São muitas as vezes a que assistimos as desvairadas reacções de jogadores de futebol aquando das suas substituições! E os artistas, quando podem, trabalham até ao fim da vida, recusando o inevitável.
Uns e outros recusam a reforma. Para eles o trabalho é sinónimo de vida!
Nos antípodes desta postura temos aqueles para quem um dia com menos trabalho é uma bênção dos céus. Esquivam-se ao trabalho e dão graças ao emprego.
Agora que tanto se fala em aumento da idade de reforma, os empregados do Estado recusam essa mudança. Mesmo aqueles que auferem bons vencimentos também não alinham pelas mudanças. E muitos destes até fazem aquilo que gostam, pois exercem as profissões que escolheram. Consentâneas com o seu percurso académico. E são social e economicamente prestigiadas.
Os primeiros são poucos, dos segundos temos milhões.
Se calhar é por isso que Portugal está como está!