terça-feira, outubro 25, 2005

afinal em que ficamos?

O Poder Central quer reduzir funcionários. Quer alienar prédios, rústicos e urbanos, e outros bens patrimoniais, suspende aquisições, avalia investimentos.
Quer reduzir a todo o custo a despesa do Estado.
O Poder Local (pelo menos em Avis, mas não apenas aí) aumenta exponencialmente o número de funcionários. Compra prédios atrás de prédios, viaturas sofisticadas e maquinaria pesada. Estará certamente a aumentar a despesa.
Assim não nos entendemos: Afinal, é para poupar ou é para gastar?!
O Estado é só um, mas acções são dispares. Afinal quem terá razão?
Como devem as autoridades empregar o dinheiro dos portugueses?: reduzindo os gastos porque a economia (portuguesa e europeia) já está para lá da crista (o ciclo longo de Kondratieff desenvolve-se entre 50 a 60 anos, tendo dois picos ou cristas, de início e fim do ciclo), ou aumentando-os para incentivar os agentes económicos?
Uma coisa é certa, e disso parece ninguém ter dúvidas, os impostos estão a subir. Cada vez é mais difícil viver em Portugal.
E Avis será a excepção?