segunda-feira, novembro 07, 2005

retrato (colectivo)

(...) Este país triste é o país do fado, que canta a dor, o passado, a impotência, o choro, a desgraça, a traição e a facada. O ressurgimento do fado com as roupagens «modernas», interpretado pelas Marizas, Mísias ou Kátias Guerreiro, é mais um sintoma da decadência colectiva de um povo que em vez de olhar para a frente teima em se virar para trás, cultivando a saudade e ostentando um estranho orgulho em ser escravo da fatalidade e prisioneiro do destino.(...)
Jorge Fiel, Expresso, 29.10.2005

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"A Mariza é só a melhor artista europeia" ???
Só mesmo porque foi considerada pela BBC, que percebe tanto de fado como eu de english pudding.
Ainda a Kátia... ou a Joana Amendoeira, por ex., para falar da nova geração, sempre são fadistas.
Mas a Mariza? Aquilo é só pose, penteado, vestido e muito marketing...
Cantora, ainda vá, embora a voz me diga pouco. Mas fadista? Náááá...

6:44 da tarde  

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