terça-feira, janeiro 31, 2006

números e números

Notícia publicada há dias, segundo estudo da autarquia, dá conta que mais de 80% da população do concelho de Avis está informada da actividade camarária.
Se nesse estudo participou 10% da população, a notícia não explica, equivale a dizer mais ou menos 500 indivíduos. 80% desses são apenas 400.
Se for assim, os números ditos daquela maneira enganam muito!

sexta-feira, janeiro 27, 2006

p.no p. vs p.(s) na o.

A grande diferença entre o partido no poder e o ou os partidos na oposição, nesta terra, é que o primeiro começa no dia seguinte às eleições a trabalhar na próxima reeleição. A oposição começa a assobiar para o ar, a ver se descobre de que lado está o vento!
E assim continua durante 3 anos e mais uns meses.

quarta-feira, janeiro 25, 2006

a derrota (a)certa(da)

As divisões e sub-divisões da esquerda levadas até às últimas consequências – não chegaram a acordo nem ninguém desistiu em favor de outro – conduziu à derrota nas presidenciais.
Por aqui, nas autárquicas assemelha-se a cena – sem entendimentos, cada partido da oposição repuxa da sua retórica em busca do protagonismo – e a derrota é o resultado mais que certo e acertado.

segunda-feira, janeiro 23, 2006

de pijama

E depois dos votos e dos discursos o novo PR vestiu o pijama e dormiu!

sexta-feira, janeiro 20, 2006

da estrutura das coisas

Algumas pessoas que se dizem defensoras da competência e dizem partilhar ideais de uma Revolução quasi esquecida, caem em contradição na acção prática.
Como perceber a estrutura, o sentido, a oportunidade, as sensações, os conflitos do Jogo do Pião ou da Cabracega quem nunca os praticou? Como manter um diálogo sobre coisas de que nada se percebe, nem nunca se fez nada para perceber?
Se assim é, como parece ser em alguns casos nestas Terras do Mestre, como se pode ser incompetente, quando as ideias que se professam condenam a dita?

quarta-feira, janeiro 18, 2006

mais negridão = mais pobreza

A acreditar nas notícias que os órgãos de comunicação social vão publicando/difundido, aproxima-se mais uma vaga de encerramentos (totais e/ou parciais) de serviços públicos.
É mais um manto de negridão que se estende sobre este canto do Portugal profundo!

segunda-feira, janeiro 16, 2006

livros de 2005

Ficção portuguesa:
Em 5º lugar, com 159 votos, Francisco José Viegas, Longe de Manaus(Asa).
Um livro bué de giro.
origens das especies.blogspot.com

sexta-feira, janeiro 13, 2006

ser Oposição é manter a posição

Não basta querer. É preciso mostrar que se quer e como se quer!
Vem isto a propósito do querer que a propaganda eleitoral apregoava nas eleições de 9 de Outubro.
Tanto os vencedores como os vencidos têm um trabalho pela frente. Durante 4 anos.
Ser oposição não é o modo mais fácil de fazer política.
E se uma oposição quer ser credível, tem de trabalhar muito. Não basta assistir às fastidiosas reuniões e receber a senha de presença.
Será que no caso dos vencidos, a política só tem sentido (ou ribalta) no longínquo Verão de 2009?

segunda-feira, janeiro 09, 2006

de regresso... ao passado

A constância do tempo. A regularidade do inarrável. A vontade do Nada.
Eis como tudo ficou depois de uns breves momentos hilariantes por causa de uma eleição. E a escola, os problemas, as crianças, os alunos, a associação, os dirigentes e os dirigidos, regressaram à pequenez e ao acessório das preocupações da comunidade e fustigam e esventram as consciências dos pais e encarregados de educação que colocam em primeiro a educação das suas crianças e jovens.
Tanto alarido, para Nada?

quinta-feira, janeiro 05, 2006

democracia, blá...blá...blá

A Democracia é o regime que em teoria melhor acolhe as diferenças, ela só tem a ganhar com a pujança e vitalidade da acção de todos.

Sempre que são alvitradas alterações à Lei Eleitoral para as autarquias, vem à baila os executivos formados exclusivamente pelo partido político vencedor das eleições.
Os partidos mais pequenos estão contra essas mudanças. Argumentam que as autarquias perdem representatividade, riqueza da pluralidade e diversidade que as oposições são portadoras.
Não obstante, a política autárquica no exercício do Poder, de forma geral não releva as oposições. Deixa-as de lado. Ignora-as. Submete-as à sua própria vontade.

Devemos então perguntar se o único vereador da oposição em Avis não terá um contributo mais positivo na qualidade da vida democrática local e no desenvolvimento local se tiver pelouros atribuídos do que pura e simplesmente ser ignorado?
Não seria mais benéfico aproveitar a vontade e a capacidade do autarca?

Então onde fica a pluralidade, representatividade e a capacidade de diálogo, etc. etc. etc. que se apregoa quando vem à baila a mudança da Lei, se afinal é pura e simplesmente esquecida na prática?

segunda-feira, janeiro 02, 2006

trabalhar

O país guardou o primeiro dia útil de 2006 para trabalhar. Do trabalho virá o pão!
Em Avis a principal entidade empregadora deu folga ao seu pessoal.